Durante a gravidez, são muitas as transformações que o corpo de uma mulher sofre. A gravidez provoca profundas alterações anatómicas e funcionais no organismo da futura mamã. Por um lado, o crescimento do feto no interior do útero altera de forma evidente a silhueta, acabando por ter consequências diretas nos órgãos adjacentes, bem como na estética do corpo. Por outro lado, a produção das hormonas sofre transformações significativas, alterando toda a funcionalidade do organismo materno.
Como tal, as alterações físicas na grávida são evidentes e notórias:
- Crescimento do útero;
- Modificações mamárias;
- Aumento do peso;
- Alterações cardiovasculares;
- Estética corporal;
- Ausência de menstruações;
- Alterações hormonais e emocionais.
Em conjunto com todas as alterações físicas e anatómicas, a mulher pode ter e sentir um conjunto de sintomas e incómodos na gravidez. Esses sintomas e incómodos são uma forma do corpo se expressar, de revelar todas as transformações que vão acontecendo, manifestando-se. Contudo, é importante realçar que nem todas as grávidas manifestam os mesmos sintomas e muitas apresentam variações relativamente à sua ocorrência e persistência. Por isso, não fique preocupada ou ansiosa caso não sinta quaisquer sintomas ou incómodos.
Os Primeiros Sinais
A verdade é que os primeiros sintomas na gravidez podem surgir logo na primeira semana após o contacto íntimo, mas também podem ser muito subtis e até passar desapercebidos. Normalmente, os sintomas e incómodos na gravidez tornam-se mais evidentes por volta das 8 semanas de gestação.
1. Variações de Humor
Na gravidez, às mudanças físicas juntam-se sempre alterações emocionais. Assim, é natural que sinta algumas variações de humor, sem contudo existir uma causa aparente. Algumas grávidas ficam significativamente sensíveis, chorando até em situações pouco comuns, enquanto outras tornam-se mais mal-humoradas. A culpa é das hormonas.
Conselhos: É importante que não recalque as suas emoções e liberte tudo o que sente. Por vezes, o diálogo com o seu companheiro, amigas e familiares poderá ser uma grande ajuda. O exercício físico regular também poderá ajudar a soltar algumas das emoções e a deixá-la mais relaxada.
2. Olfato apurado
Um dos primeiros sintomas na gravidez é o aumento da sensibilidade a determinados odores. Por isso, é natural que sinta por vezes alguma aversão a cheiros fortes, mesmo que estes sejam aparentemente agradáveis, como é o caso de perfumes. Além de parecerem significativamente mais fortes, os cheiros também parecem ser diferentes na gravidez.
Conselhos: Tente evitar locais fechados ou pouco arejados, bem como a exposição a cheiros intensos.
3. Cansaço
Não se esqueça: já não está sozinha! A verdade é que agora o seu corpo transporta outro no seu interior. Logo, é perfeitamente natural que sinta uma constante sensação de cansaço e exaustão. Ao longo de todo o período da gestação, o seu corpo sofre significativas modificações. Começa a produzir a placenta, os níveis hormonais alteram-se, o metabolismo transforma-se e o seu peso aumenta. Normalmente, as grávidas costumam sentir mais cansaço no primeiro e início do segundo trimestres. Contudo, por volta do sétimo mês de gestação, é natural que a sensação de cansaço regresse.
Conselhos: Durante a gravidez, tente evitar exercer atividades até ao limite da sua resistência física. Durma mais do que era habitual antes de engravidar, se possível faça sestas ao longo do dia e tente deitar-se cedo. Siga ainda uma dieta equilibrada - uma vez que o cansaço pode ser sinal de uma nutrição deficiente - e faça exercício físico. Além disso, deve descansar sempre que necessitar.
4. Náuseas e Vómitos
As náuseas, seguidas ou não de vómitos, são um dos sintomas mais comuns nos primeiros meses de gravidez. Geralmente, ocorrem sobretudo no primeiro trimestre de gestação, ultrapassando raramente as primeiras semanas do segundo trimestre. Porém, existem grávidas que nunca chegam a ter enjoos ou vómitos. Tudo depende da forma como o corpo reage às primeiras alterações provocadas pela gravidez. A verdade é que não existe uma explicação isolada para as náuseas e vómitos durante o período de gestação. Algumas das causas poderão ser o rápido aumento dos níveis de estrogénio e a produção da hormona gonadotrofina coriónica, que provoca alterações bioquímicas nas mucosas do gosto e olfato. Caso tenha dificuldade em segurar a comida no estômago, contacte o seu médico, uma vez que o vómito excessivo pode levar à desnutrição.
Conselhos: Experimente deixar uma bolacha ou um pouco de chá na cabeceira para comer antes de se levantar. Tente fazer várias refeições ligeiras ao longo do dia e evite ficar com fome ou com o estômago demasiado cheio. Deve ainda evitar alimentos muito picantes, gordurosos, amargos, doces ou salgados. Não deve passar muito tempo em pé ou locais fechados ou que tenham odores intensos. Evite também movimentos bruscos e baixar-se. Quando as náuseas são muito intensas, opte por comer torradas secas, biscoitos, bolos de arroz e bolachas de água e sal. Após os vómitos, experimente beber água com açúcar e meio limão ou chá de menta.
5. Tensão mamária
A sensação de rigidez e formigueiro nos seios é uma das manifestações fisiológicas mais frequentes no início da gravidez e deve-se sobretudo a alterações hormonais, que permitem preparar os seios para a amamentação. Os seios começam a aumentar de volume, ficam mais sensíveis, pesados e até um pouco tensos. A sensibilidade mamária tende a desaparecer por volta do segundo mês de gestação, porém a sensação de dor pode persistir durante mais tempo.
Conselhos: Não existe nada em particular que possa fazer para diminuir este incómodo. Use um bom sutiã que acompanhe o novo tamanho dos seios e não os comprima.
6. Bexiga sempre cheia
A necessidade de urinar a todo o instante é bastante comum durante a gravidez. Por isso, é perfeitamente normal - especialmente durante o primeiro e último trimestre de gravidez - que vá com mais frequência à casa de banho. Num primeiro momento, a sensação de bexiga sempre cheia deve-se ao aumento do volume do útero, que pressiona a bexiga, e a alterações hormonais, que provocam o aumento da produção de urina. Mais adiante na gravidez, será a compressão do feto sobre a bexiga que irá provocar as idas constantes à casa de banho.
Conselhos: Deve ir à casa de banho sempre que tiver vontade e usar um penso diário de forma a reter as pequenas perdas de urina. Pode ainda evitar beber muitos líquidos uma a duas horas antes de dormir para diminuir as idas à casa de banho durante a noite. Exercícios físicos que tonifiquem os músculos pélvicos poderão ajudar. Caso sinta alguma dificuldade em urinar ou ardor enquanto urina, deve contactar o seu médico, uma vez que esses sintomas podem ser sinal de infeção urinária, frequente durante a gravidez.
7. Tonturas e sensação de desmaio
Embora desconfortáveis, as tonturas são normalmente um dos sintomas inofensivos na gravidez. Por isso, é natural que se sinta desfalecer ao levantar-se, quando se baixa ou se levanta repentinamente. Apesar de ser um dos sinais indicadores de gravidez, as tonturas são normalmente mais frequentes no 2º e 3º trimestres. Devem-se sobretudo às alterações no fluxo sanguíneo e vasos sanguíneos, que poderão provocar hipotensão - ou seja, tensão arterial baixa -, bem como pode ser um sinal de hipoglicemia, baixo nível de açúcar no sangue.
Conselhos: Evite levantar-se ou mudar de posição bruscamente, assim como permanecer por muito tempo em espaços fechados e abafados. Acima de tudo, nunca esteja muito tempo de pé. Deve ainda evitar estar de estômago vazio durante muitas horas, beba muita água e tenha cuidado com as variações de temperatura. Caso sinta que vai desmaiar, sente-se e coloque a cabeça para baixo entre as pernas. Por forma a prevenir possíveis acidentes, use sapatos com sola de borracha, coloque um tapete antiderrapante na banheira e, no carro, use sempre o cinto de segurança.
8. Dor de cabeça
As dores de cabeça não são um sintoma muito comum durante o período de gestação, em especial no 1º trimestre. No entanto, se já sofria de dor de cabeça antes de engravidar é provável que venha a senti-la na gravidez. Muitos especialistas consideram que as grandes causas das dores de cabeça são as mudanças hormonais e as alterações na circulação sanguínea. Mas poderão existir outras causas para a dor de cabeça, como é o caso da diminuição de consumo de cafeína, o cansaço permanente, a congestão nasal e a fome.
Conselhos: Deve ter em atenção que a maioria dos remédios que aliviam as dores de cabeça - como a aspirina e o ibuprofeno - não são recomendados durante a gestação. O paracetamol é considerado o mais seguro para as grávidas. Antes de tomar qualquer medicamento, consulte sempre o seu médico. Poderá ainda optar por métodos mais naturais, como descansar num local sossegado e com pouca claridade ou aplicar um saco com gelo.
9. Prisão de ventre
A prisão de ventre ou obstipação é um incómodo frequente durante a gravidez. Os grandes responsáveis são a progesterona, uma hormona que baixa os seus níveis de concentração, e a pressão do útero sobre o reto, que tornam o trânsito intestinal mais lento. As modificações nos hábitos alimentares e a redução da atividade física também podem causar prisão de ventre.
Conselhos: Coma mais alimentos ricos em fibra, como cereais, pão integral, frutas e legumes e beba muitos líquidos. Faça exercício físico regularmente. Adquira também o hábito de ir à casa de banho todos os dias, à mesma hora. Se o problema persistir, as sementes de linho, o gérmen de trigo e o farelo de aveia já revelaram ser eficazes no combate à obstipação.
10. Apetite voraz e Alterações no paladar
É natural, sobretudo durante as primeiras semanas de gravidez, que tenha uma fome quase insaciável. Com efeito, o seu organismo precisa de energia extra e por isso é normal o apetite aumentar. Contudo, é importante que não coma por dois. Além disso, é ainda comum ter vontade de comer alimentos que outrora não lhe chamavam a atenção e vice-versa, ou seja, comidas de que gostava deixam de lhe agradar.
Conselhos: Não coma aquilo que lhe desagrada. Mas também não exagere nas doses de alimentos. Tenha sempre consigo uma peça de fruto, um iogurte ou umas bolachas.
Sintomas frequentes
1. Insónias
À medida que o seu pequeno rebento cresce, torna-se cada vez mais complicado encontrar uma posição confortável para dormir. As insónias na gravidez são comuns e devem-se sobretudo ao desconforto provocado pela barriga. Contudo, nem todas as grávidas sofrem de insónias na gestação e por isso alguns especialistas defendem que possam existir outros fatores envolvidos, como a ansiedade ou stress.
Conselhos: Tente apoiar a barriga e as pernas em almofadas quando estiver deitada. À noite, evite alimentos que possam dificultar o sono, como o café, o chocolate ou picantes. Além disso, deve procurar deitar-se a horas certas e evite ir para a cama assim que acaba de jantar.
2. Cãibras
As cãibras nas pernas são frequentes sobretudo nos últimos meses de gravidez. São sobretudo provocadas pelo peso extra da barriga e pela pressão do útero sobre os vasos sanguíneos na zona da pélvis. Porém, também podem ser causadas pela fadiga, postura corporal tensa, escassez de cálcio, potássio, fósforo e magnésio.
Conselhos: Para evitar as cãibras, não deve vestir roupa apertada, não passe muito tempo em pé ou sentada com as pernas cruzadas e sempre que estiver sentada movimente os tornozelos e os dedos dos pés. Pratique exercício físico com regularidade e ingira alimentos ricos em cálcio e potássio. Quando a cãibra surgir, massaje o músculo afetado e aplique alternadamente água fria e quente, até o músculo voltar a descontrair. Pode ainda fazer alguns alongamentos ou caminhar durante alguns minutos.
3. Hemorróidas
As hemorróidas são "varizes" no ânus, ou seja, a inflamação das veias que circundam o ânus (no interior e exterior). Durante a gestação, especialmente no 3º trimestre, é comum algumas mulheres sofrerem com hemorróidas. Quando surgem, provocam frequentemente uma dor latejante, desconforto e comichão à volta da zona anal, podendo também sangrar. Existem provavelmente três fatores principais para o seu aparecimento: pressão do bebé sobre a pélvis, o aumento do fluxo sanguíneo e a prisão de ventre.
Conselhos: Evite permanecer muito tempo de pé ou sentada e faça caminhadas para facilitar a circulação. Mantenha a pele em volta do ânus sempre limpa e seca, fazendo banhos locais com água tépida ou aplicando gelo. Mais importante, procure ir regulamente à casa de banho e lava-se após a defecação. Deve ainda evitar a prisão de ventre com uma alimentação rica em fibras. Se os sintomas forem persistentes, consulte o seu médico, que poderá receitar-lhe um medicamente apropriado.
4. Contrações Indolores
No último trimestre da gravidez, o útero endurece por instantes e volta a relaxar, sentindo assim as primeiras contrações. Estas contrações são as chamadas contrações de Braxton Hicks, que ajudam o bebé a encaixar-se na pélvis.
Conselhos: Não existe nenhuma recomendação ou solução para estas contrações, a não ser esperar que passem.
5. Seios doridos e Colostro
Os seus seios estão a preparar-se para a amamentação e por isso é normal que os sinta pesados, doridos e tensos. Além disso, é natural que comecem a expelir um líquido amarelado, designado por colostro, espontaneamente ou quando forem estimulados.
Conselhos: Se estiver a expelir muito colostro, opte por colocar no sutiã uns discos de proteção, para que a roupa não fique molhada.
6. Falta de ar
É comum sentir alguma falta de ar principalmente nos últimos meses de gravidez. O útero começa a pressionar o diafragma contra os pulmões e a sensação de falta de ar pode ser frequente. Caso a falta de ar seja repentina e forte, deve procurar de imediato o seu médico.
Conselhos: Não existe nada que possa fazer para evitar a sensação de falta de ar. Quando sentir que está com dificuldade em respirar, tente manter a calma e fazer respirações mais profundas e lentas. Evite fazer esforços desnecessários ou carregar pesos. Pratique exercício físico e faça caminhadas com regularidade.
7. Comichão na barriga
Com o crescimento da barriga, a pele tem tendência a estalar, o que poderá provocar alguma comichão.
Conselhos: O alívio deste desconforto comum na gravidez passa por hidratar muito bem a pele e, se esta medida não for suficiente, aplicar uma loção à base de calamina.
8. Incontinência urinária
A pressão do útero sobre a bexiga pode provocar a perda involuntária de urina, sobretudo quando fizer esforços como rir, tossir, espirrar, entre outros.
Conselhos:Depois do parto, tudo vai voltar ao normal. Poderá sempre optar por fazer os exercícios de contração dos músculos do pavimento pélvico, que são chamados de exercícios de Kegel. Para realizar os exercícios deve esvaziar a bexiga e contrair os músculos do pavimento pélvico durante 10 segundos e relaxá-los durante 15 segundos. Os exercícios de Kegel devem ser repetidos 10 vezes seguidas cerca de 3 vezes por dia.
Incómodos
1. Azia
A azia é um sintoma comum e inofensivo na gravidez, sendo um desconforto com maior incidência no 2º e 3º trimestres. A sensação de queimadura na garganta ou na boca do estômago é causada pela pressão do útero sobre o estômago, pressão essa que vai aumentando ao longo da gestação e tornando as digestões da grávida mais difíceis.
Conselhos: Evite comidas muito condimentadas e não se deite antes de ter feito a digestão. Faça refeições mais ligeiras e frequentes e utilize pouca gordura na confeção dos alimentos. Beber um copo de leite antes de ir para a cama também pode ajudar. Se a azia surge sobretudo quando se deita, opte por colocar uma almofada suplementar debaixo da cabeça.
2. Aumento do corrimento vaginal
As alterações hormonais e o aumento do fluxo sanguíneo na área da vagina provocam um aumento do corrimento vaginal, que deve ser transparente e fluído. No caso em que a cor é amarela ou esverdeada ou se tiver um cheiro desagradável, pode tratar-se de uma infeção urinária. Deverá então consultar rapidamente o seu médico.
Conselhos: Faça a sua higiene íntima diária com um sabonete neutro e opte por usar roupa interior de algodão. Tente diminuir a quantidade de alimentos cítricos ou ácidos, que possam provocar sintomas semelhantes aos da candidíase.
3. Gengivas sensíveis
A sensibilidade e o sangramento nas gengivas são sintomas comuns na gravidez. A maior fragilidade dos vasos sanguíneos aliada a uma maior circulação sanguínea podem resultar em pequenas hemorragias e até em inflamações das gengivas.
Conselhos: Continua a fazer a sua higiene oral como é habitual, mas tente lavar os dentes com cuidado e com movimentos delicados, optando até por uma escova de cerdas macias.
4. Flatulência e Distensão abdominal
Durante a gravidez, é provável que se verifique um aumento da flatulência sobretudo devido ao relaxamento dos músculos intestinais, que dificulta a eliminação de gases e atrasa a digestão. Estes distúrbios provocam assim uma sensação constante de enfartamento.
Conselhos: Faça várias refeições ao longo do dia, comendo pouco de cada vez e de forma mais regular, e tente mastigar bem os alimentos. Deve evitar bebidas com gás, bebidas alcoólicas, fritos ou picantes, bem como alimentos que originam flatulência, como batatas fritas, bolos, doces em geral, feijão, grão, entre outros. Experimente tomar chá de hortelã, erva-doce ou erva-cidreira após as refeições.
5. Taquicardia
A gravidez provoca o aumento do fluxo sanguíneo e, como tal, o coração trabalha mais para fazê-lo circular pelo corpo. Por isso, é normal que sinta o seu ritmo cardíaco mais acelerado.
Conselhos: Tente evitar esforços desnecessários e descanse sempre que se sentir cansada. Mantenha uma alimentação equilibrada e pratique exercício físico com regularidade.
6. Dores nas costas
As dores nas costas surgem, inicialmente, devido ao aumento de produção de hormonas. Com a evolução da gravidez, as dores nas costas são provocadas pelo crescimento do feto, que obriga as costas a suportarem um peso extra, e pela alteração do centro de gravidade. Já no final da gravidez, a dor pode começar a percorrer as costas e pernas, sendo provocada pela pressão exercida pela cabeça do bebé na região pélvica, que comprime os nervos ciáticos.
Conselhos: Procure manter uma postura correta, quer esteja sentada ou em pé, e controle o seu peso. Opte por sapatos de salto baixo - mas não rasos - e evite inclinar-se, baixando-se com as costas direitas. Mas, acima de tudo, faça exercício físico para que possa fortalecer os músculos. Para aliviar a dor nas costas, tome um banho quente de imersão, use uma cinta de sustentação apropriada para grávidas e durma de lado com uma almofada por baixo da barriga.
7. Tornozelos e pés inchados
O aumento de peso durante a gravidez faz com que o centro de gravidade de uma mulher seja alterado. Tal, não só modifica a postura, como aumenta a pressão sobre os joelhos, tornozelos e os pés. Assim, um dos problemas comuns dos pés e tornozelos durante o período da gestação é o edema (inchaço), agravado pela retenção de líquidos. Se o inchaço se estender a outras zonas do corpo e for acompanhado de dor de cabeça e visão desfocada, consulte imediatamente o seu médico, pois poderá tratar-se de pré-eclampsia.
Conselhos: Deve evitar permanecer muito tempo em pé e, quando estiver sentada, coloque os pés numa zona mais elevada. Opte por calçado cómodo e pratique exercício físico. Tente beber bastante água e evite alimentos com alta concentração de sódio, como é o caso dos fritos, comida congelada, azeitonas, etc..
8. Varizes
As varizes surgem ou agravam-se durante o período de gestação, devido ao aumento da pressão uterina que provoca uma maior acumulação de sangue e ao relaxamento da musculatura das paredes dos vasos sanguíneos. As varizes da gravidez são mais comuns nas pernas, embora possam aparecer em qualquer outra parte do corpo.
Conselhos: É difícil evitar o seu aparecimento, mas é possível minimizá-lo. Primeiro, deve evitar pressão excessiva sobre as pernas. Por isso, não esteja muito tempo de pé, descanse e eleve os membros inferiores sempre que possível e coloque uma almofada por baixo das pernas quando estiver deitada. Evite sapatos de salto alto e use meias elásticas. Faça ainda caminhadas curtas diariamente.
ATENÇÃO! Deve consultar regularmente o seu médico ou obstetra, sendo todo o conteúdo do BABYSTEPS meramente informativo.