O momento do parto é sempre esperado com grande ansiedade pela maioria das mamãs. Por isso, deve ser pensado e até preparado com antecedência. O primeiro passo é escolher antecipadamente o local do nascimento do bebé. A escolha recai sobretudo entre hospitais públicos ou privados. Assim, é fundamental aconselhar-se com o seu médico ou obstetra antes de tomar uma decisão. Existe a possibilidade do médico que a seguiu durante a gestação sugerir o hospital ou clínica onde trabalha, uma vez que aí poderá assisti-la ou acompanhá-la.

É importante saber que, de acordo com a lei portuguesa e a Direção-Geral de Saúde, a mulher grávida tem o direito de realizar gratuitamente as consultas e os exames necessários à correta preparação e vigilância da gravidez, bem como ao internamento hospitalar gratuito durante toda a gravidez, parto e nos 60 dias após o parto (Proteção da Maternidade e Paternidade, Lei n.º 4/84, artigos 164.º, alínea d), e 169.º, n.º 2, da Constituição Portuguesa).

Por isso, antes de tomar uma decisão relativamente ao local do parto, pode ser útil conhecer as vantagens e desvantagens dos serviços de saúde no hospital público e no privado.

Parto em Hospital Público ou Privado?

Hospital Público: Sem Custos

Como já foi referido, o Serviço Nacional de Saúde cobre todos os gastos durante a gravidez, no parto e durante o primeiro mês após o parto. Assim, para além de não envolver custos, outra das vantagens da realização do parto num hospital público é a existência de mais meios humanos e técnicos. A verdade é que há uma maior qualidade de assistência médica e técnica em caso de partos de risco ou problemas desenvolvidos no momento do parto.

Por outro lado, dar à luz no Serviço Nacional de Saúde corresponde  em alguns casos a realizar o parto no hospital da área de residência, à possibilidade de ter de compartilhar o quarto - dependendo do número de pacientes internados - e a permanecer sozinha durante a noite, uma vez que os papás ou outros acompanhantes não dispõem de uma cama para passar a noite. Para além disso, os horários das visitas são mais restritos.

Parto em Hospital Público ou Privado?

Hospital Privado: Parto mais Confortável

Muitas mamãs procuram por uma experiência de parto mais calma e confortável, optando assim por dar à luz num hospital privado. Na maioria dos casos, este tipo instituições são entidades independentes, existindo assim a possibilidade de eleger o centro hospitalar e o médico. Normalmente, nos hospitais privados existe a garantia de que o obstetra que a acompanhou na gravidez realize o parto.

É ainda provável que disponha de um quarto exclusivo para recuperar do parto e muitos são os hospitais privados que proporcionam uma cama para o papá ou outro acompanhante passar a noite. Em muitos casos, a mulher pode também escolher livremente a pessoa que assistirá ao parto, bem como gravar o nascimento do filho. O horário de visitas pode ser ainda mais alargado.

Contudo, uma das grandes desvantagens de dar à luz num hospital privado é o valor elevado do parto e do internamento. De acordo com a Entidade Reguladora da Saúde, os partos vaginais e as cesarianas custam cerca de nove vezes mais do que no público. Assim, um parto normal com dois dias de internamento custa no mínimo cerca de 1000 euros, podendo chegar quase até aos 5000 euros. Já no caso de uma cesariana eletiva (agendada), o preço mais baixo ronda os 2000 euros e pode chegar aos 6000 euros. Para além de uma alternativa dispendiosa, outra desvantagem em fazer o parto num hospital privado consiste no facto de a mamã ter de ser deslocada para o hospital público mais próximo caso surja alguma complicação.

A grande maioria das mulheres que escolhe ter os bebés em unidades de saúde privadas fá-lo através de subsistemas ou seguros de saúde. Por isso, caso decida ter o seu filho num hospital particular, é fundamental que confirme a cobertura do seu seguro relativamente ao parto e período de internamento, bem como as modalidades de pagamento. Por exemplo, alguns seguros de saúde são pagos contra reembolso, tendo o segurado de pagar inicialmente todas as despesas. Além disso, geralmente, os pacotes básicos de seguros de saúde incluem somente a cobertura de hospitalizações, não estando abrangido o parto. Se não tem seguro de saúde e decide subscrever um após ter conhecimento da gravidez, é indispensável que se informe relativamente ao período de carência que, no caso da cobertura do parto, pode chegar muitas vezes aos 18 meses.

 

ATENÇÃO! Deve consultar regularmente o seu médico ou obstetra, sendo todo o conteúdo do BABYSTEPS meramente informativo. 

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