Esta é outra situação que acontece com alguma frequência no pós-parto e que pode comprometer o sucesso da amamentação se a mãe não for persistente e, confessemos, um pouco estóica.

Os sinais de alarme são o aparecimento de uma zona dolorosa e endurecida no peito, avermelhada, com temperatura aumentada quando comparada com a temperatura da pele circundante e febre, muitas vezes elevada, com o cortejo de sintomas acompanhantes: arrepios e depois transpiração e prostração.

A mastite acontece por infeção dos canais galactóforos numa área do peito, facilitada pela obstrução desses canais e formação de “quistos de leite”. É importante não suspender a amamentação, sob risco dele, em caso de interrupção, tornar o quadro muito mais doloroso e difícil de resolver. Não há meio de drenagem mais eficaz desses nódulos do que a sucção do bebé e os agentes que causam a mastite não causam doença ao passar para o trato digestivo do bebé. Assim, perante o quadro descrito, contacte o seu médico porque precisará de iniciar antibiótico e anti-inflamatórios e não interrompa a amamentação.

Mastite

Fonte:

Marcela Forjaz, ginecologista e obstetra

Pais & Filhos, número 301, fevereiro 2016

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