É oficial: a ‘doença da limpeza’ está a aumentar e a modificar a capacidade de defesa das crianças. Esterilizar tetinas e biberões, lavar constantemente a chucha, ferver a água, lavar a roupa a temperaturas elevadas ou usar sabonetes e detergentes antibacterianos está a aumentar a assepsia para níveis perigosos.

Os cientistas explicam que a nossa imunidade é construída na infância, a partir de estímulos externos e reações internas do organismo e que, quando esta relação de dependência é afetada, não produzimos anticorpos suficientes para combater a doença e chegamos à vida adulta com mais probabilidades de desenvolver quadros graves de alergias e baixa resistência. O resultado é que como o organismo nunca entrou em contato com determinada doença, não sabe como reagir a ela.

Além disso, vários estudos concluíram que a falta de exposição a agentes infecciosos pode estar na origem de cancro na medula, como leucemia e que o excesso de limpeza pode prejudicar a capacidade da pele de se recuperar após ferimentos.

Para os médicos, passar mais tempo ao ar livre, ter menos obsessão pela limpeza, menos stresse e adotar uma alimentação saudável, são comportamentos que devem ser adotados pelas famílias.

Excesso de limpeza torna as crianças mais vulneráveis às doenças

doenças,doença,crianças,imunidade,alergias,excesso de limpeza,agentes infecciosos,crianças autoimunes,doenças inflamatórias,