Os bebés nascidos em 1982 e amamentados durante um ano apresentaram um QI quatro pontos superior aos amamentados durante menos de um mês.

Os benefícios da amamentação já são conhecidos há muito, mas um novo estudo permite tirar conclusões com distanciamento suficiente para perceber os impactos desta prática na vida adulta.

O estudo da Universidade de Pelotas, no Brasil, publicado esta quarta-feira na revista The Lancet Global Health, analisou o desempenho de 3.500 crianças nascidas em 1982 e amamentadas durante períodos distintos.

Após 30 anos, os investigadores constataram que as crianças que foram amamentadas durante mais tempo apresentavam sinais de maior inteligência, escolaridade e rendimento ao atingir a idade adulta.

Os bebés amamentados com leite materno durante um ano apresentaram um coeficiente intelectual quatro pontos superior aos amamentados durante menos de um mês. Também apresentaram uma escolaridade mais longa (quase um ano) e um rendimento superior à média em um terço.

A amamentação é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que preconiza a prática por pelo menos seis meses, como um dos "meios mais eficientes" para garantir a saúde e a sobrevivência da criança.

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