Nos dias de hoje, é fundamental que o sistema imunitário do seu filho(a) esteja preparado para o proteger. Assim, as vacinas apresentam-se como uma das melhores formas de o proteger de doenças graves, como é o caso da poliomielite, tosse convulsa, tétano, etc..
Segundo o Programa Nacional de Vacinação, apenas uma vacina não é suficiente para proteger os mais novos. Em geral, são necessárias várias doses da mesma vacina para que esta seja eficaz. Em outros casos, é mesmo necessário fazer doses de reforço ao longo da vida, como acontece com a vacina do Tétano e Difteria (Td).
Por isso, o BabySteps oferece o calendário completo de vacinação - de acordo com o Programa Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde -, a explicação relativa a cada vacina e um conjunto de informações fundamentais.
Calendário de Vacinação
Segundo o Programa Nacional de Vacinação (Despacho n.º 11961/2014 - Diário da República n.º 186/2014, Série II de 2014-09-26), "as vacinas são o meio mais eficaz e seguro de proteção contra certas doenças. Mesmo quando a imunidade não é total, quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na eventualidade da doença surgir." Isto é, as vacinas são uma das formas essenciais para fortalecer o organismo contra determinadas infeções.
Por outro lado, a maior parte das vacinas necessitam de mais que uma dose, sendo importante respeitar a sequência da vacinação. A falha de alguma vacina pode fazer com que perca a sua eficácia e assim a criança fique prejudicada. Assim, existe um plano que deve ser respeitado.
5-6 anos:
DTPa – 5.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
VIP – 4.ª dose (Poliomielite)
VASPR – 2.ª dose (Sarampo, Parotidite, Rubéola)
10-13 anos:
Td - Tétano e Difteria
HPV * (2 doses aos 0 e 6 meses) - Infeções por Vírus do Papiloma Humano
* Aplicável apenas a raparigas.
Toda a vida 10/10 anos:
Td - Tétano e Difteria
Afinal, do que ficam protegidas as crianças?
DTPa - Previne o aparecimento de doenças como o tétano, que é causado pela bactéria Clostridium tetani. Os seus principais sintomas são espasmos dolorosos, rigidez dos músculos e distúrbios neurológicos.
VIP - Esta vacina protege o bebé contra o vírus da poliomielite, que pode provocar meningite, paragens respiratórias, paralisia permanente e até mesmo a morte.
VASPR - Previne a manifestação de doenças como o sarampo, papeira e rubéola. Os sintomas que se podem manifestar com o sarampo são pneumonias e infeções nos ouvidos, é uma doença muito contagiosa; a papeira pode levar à surdez e afetar o pâncreas, os testículos e os ovários.
Td - Previne o aparecimento de duas doenças: tétano e difteria. Quando é administrada, protege virtualmente 100 por cento das pessoas contra o tétano e para mais de 95 por cento das pessoas contra a difteria. A vacina também torna as doenças menos graves para aquelas pessoas que mesmo assim as contraem.
HPV - Previne o cancro do colo do útero associado aos dois tipos de HPV (vírus do papiloma humano) mais frequentes. A idade ideal para vacinação é entre os 10 e 13 anos, sendo que, atualmente, estão recomendadas duas doses, administradas com intervalo de seis meses. A administração da vacina deve ser registada no Boletim Individual de Saúde. O HPV é um vírus sexualmente transmissível com a capacidade de infetar todas as pessoas, independentemente da idade, género ou etnia.
Perguntas Frequentes
O que é necessário para ser vacinado?
Basta dirigir-se ao seu centro de saúde, não sendo necessário estar inscrito em médico de família. Deve levar consigo o Cartão de Cidadão do seu filho(a) e Boletim Individual de Saúde (Boletim de Vacinas).
Onde se pode vacinar os bebés?
No seu centro de Saúde.
Quanto custam as vacinas?
As vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Vacinação são gratuitas.
O que é o Programa Nacional de Vacinação (PNV)?
O PNV é da responsabilidade do Ministério da Saúde e integra as vacinas consideradas mais importantes para defender a saúde da população portuguesa. Essas vacinas podem ser alteradas de um ano para o outro, de acordo com a adaptação do programa às necessidades da população, nomeadamente pela integração de novas vacinas.
As vacinas são seguras?
Pode-se dizer que as vacinas são seguras e possuem uma grande eficácia, quando respeitado o Programa Nacional de Vacinação.
As vacinas podem provocar efeitos secundários?
Embora existam riscos de efeitos secundários, estes riscos são muito pequenos e a frequência com que ocorrem é muito baixa.Assim, algumas vacinas podem provocar sintomas temporários após a sua toma, como dores de cabeça, febre e mal-estar. Se o seu filho(a) tiver febre, dê-lhe a dose de paracetamol indicada para a sua idade. Caso a febre suba ou se persista mais de um dia ou dois, consulte o pediatra.
As vacinas podem provocar uma reação alérgica?
A reação alérgica é um problema pouco frequente, mas muito grave. Assim, alguma crianças podem apresentar uma reação alérgica, porque são alérgicas a algum dos componentes da vacina. Entre os sintomas possíveis encontram-se a erupção de manchas vermelhas (urticária), falta de ar, "silvos" no peito, dificuldades respiratórias, palidez, tonturas e taquicardia. Estes sintomas desenvolvem-se minutos ou horas após a vacina. Caso o seu filho desenvolva algum destes sintomas, dirija-se de imediato às urgências.
Atenção! Em caso de dúvida, consulte o pediatra/médico, sendo todo o conteúdo do BABYSTEPS meramente informativo.